As desventuras de um servidor caseiro

O meu servidor caseiro correndo Ubuntu Linux na versão 6.06 LTS (aka Dapper) está com uma ligeira gripe...

Por um lado o software de backup deixou de backupar... sabe-se lá porque... Desconfio que foi desde que fiz o upgrade do module de gestão para o Webmin que a coisa começou a correr pró torto.

As minhas opções são:

1. Actualizar a versão do Bacula que requere que faça upgrade ao Dapper até à versão mais actual, que por sua vez requere que faça upgrade manual entre cada versão que já houve entretanto e não garantindo um correcto upgrade se eu tiver utilizado um qq script de optimização da instalação.

2. Fazer um restore do Bacula que por alguma razão também se recusa a fazer restore por algum problema no catálogo

3. Reconfigurar tudo de início


Confesso que as opções me deixam algo irritado com a perspectiva de esforço e trabalho.
Por mais que aprecie o software open source, a sua quantidade e diversidade, o facto é que o seu TCO deixa algo a desejar

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A terceira fase da carreira de Roger Federer

Creio que esta edição do Grand Slam Australiano inaugurou oficialmente a terceira etapa da carreira daquele que será o melhor ténista de todos os tempos.

Esta terceira etapa vai-se caracterizar pela sua manutenção no topo do ranking mas agora com uma gradual mas crescente dificuldade. Cada vitória vai ter de ser bastante trabalhada a partir das segundas rondas dos grandes torneios.

Para o espectador vai ser a melhor fase a acompanhar, pois casa vitória vai ser trabalhada e suada o que só vai acrescentar dimensão ao seu fabuloso jogo - esta vai ser a etapa mítica da sua histórica carreira.

Na sua primeira fase, a da ascensão ao topo da hierarquia foi marcada por jogar a 100% e simplesmente dizimar a sua concorrência.

A segunda fase foi a manutenção fácil do seu estatuto onde passamos a ver um Federer jogar a 70% e a fazer o suficiente para se manter a anos luz da sua concorrência. Mas agora a concorrência, i.e. a nova geração do ténis aproximou-se e apercebe-se graças a Djokovic e Tipsarevic que pode bate-lo e até já têm algumas receitas.

Viu-se hoje como Thomas Berdych mostrou aos restantes elementos da matilha como tratar os slices curtos e baixos do mestre, essa receita será cada vez mais trabalhada.

Os jogos fáceis de Roger Federer acabaram-se, e vai ser bom ve-lo a jogar em altas rotação novamente como o fazia quando ele ascendeu ao posto cimeiro da modalidade.

Preparem-se e observem bem, estes tempos não se vão repetir tão brevemente.

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O ténis é um desporto... opaco

Porque tentando explicar muito sinteticamente o que quero dizer é o facto de observar os comentadores portugueses a largarem torrentes de palavras para descrever toda a mestria do Roger Federer (e nese processo impedirem aos apreciadores da modalide de disfrutarem das suas exibições) e eles não perceberem a pura futilidade do seu esforço.

Futilidade porque, para quem já joga ténis nada mais é necessário dizer, mesmo o iniciado consegue ter uma percepção. Agora um fã de sofá que ninca tenha pegado numa raquete, também é fútil tentar explica-lo, pois nunca conseguirá perceber a enorme variedade de aspectos a considerar, e racionalmente é impossível de o fazer.

A mestria do Federer (ou de qualquer outro jogador e do ténis em geral) só se consegue perceber percepcionando as nossas proprias limitações e dificuldades no court e perante um adversário ou numa qualquer competição a feijões.

E por isso reitero a minha sugestão aos comentadores que limitem os seus fúteis comentários ao mínimo indispensavel para justificarem os seus ordenados.

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