sábado, 17 de fevereiro de 2007

ASAE e apreensão de material

Hoje vi a notícia de uma operação da ASAE (fiscalização das actividades económicas) numa qq feira e onde apprenderam um monte de material entre os quais DVD, e diziam eles que isso se constituia como usurpação de direitos de autor...

Acho isso um piadão, eles só sabem ir atras dos pequeninos, mas não fazem rigorosamente nada às grandes operadoras de tele-comunicações que não fazem mais que incitar a pirataria nas suas campanhas de Marketing... eles é incitar downloads praki e prali, gigas e gigas, e depois a ASAE tem a lata de ir atras de uns pobres feirantes !?! é preciso muita lata !!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Nossa Senhoras das Candeias

Alguns momentos da procissão que ocorreu em Cabeço de Vide a 3 Fevereiro de 2007.

Estava um dia cinzento, frio e com chuviscos mas a população não arredava pé.

Ah, disseram-me que a maioria das pessoas da procissão não eram moradoras do local, que eram apenas originários dali e que regressavam nesse dia para esse evento em particular.

Nos dias de hoje de super maqinas digitais, fica a reportagem sacada com uma Nikon FA de 1983, uma simples objectiva 50 mm de focagem manual e um rolo cromogénico de preto e branco, e digitalizado com um scanner Nikon Coolscan IV e practicamente sem tratamento digital adicional !



Album no www.webshots.com

website da Microsoft Partner Program: O pior da decada!!

Bem, ou o pior da década ou o mais sofisticado pois até percebeu que eu deixei de ir à bola com a Microsoft desde o MS-DOS 3.xx e então está a mandar-me bugiar...

É incrivel mas estou há mais de duas horas a tentar completer um simples processo de registo no website da Microsoft (no partner program), e o website não faz mais que andar comigo às voltas....

Já nem falo da horrivel performance, links circulares, erros na navegação, etc, etc

É impressionante mas o site é de facto péssimo!
Pronto, tinha de tirar isto do meu sistema, pois já estava a exasperar há bastante tempo

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Referendo ao Aborto: Idealistas vs. Pragmatistas

Depois de observar os dois lados em acesa discussão durante algum tempo, consegue-se perceber que ambos os lados têm vários pontos em comum, mas existe uma diferenciação clara na sua forma de abordar esta questão (ambos os lados o vêm como um mal a evitar.

De um lado estão as pessoas que preferem o menor dos males sobretudo porque isso contribui largamente para resolver um grande mal para a sociedade, a estes chamo-os de pragmatistas.


Do outro estão os que vêm que existem formas de ver resolvido (ou minorado) o problema (do aborto claro está) da melhor forma possível e não se desviam um centímetro dos seus princípios. Estes são os idealistas.

Vendo a coisa pragmáticamente, liberalizando o aborto, traz-se toda a practica de aborto para dentro de um enquadramento legal e normalizado, e mesmo que isso abra as portas ao aborto livre, resolve-se quase de imediato o grande problema do aborto clandestino. Ou seja entre o mal de tornar o aborto livre bastante acessível e resolver o aborto clandestino, preferem o menor dos males, e não haja dúvida que isso é já em si um grande mérito, há que reconhecer isso seja o lado em que estejamos.

Por outro lado, e agora ponho-me do lado ideialista, essa resolução imediata do problema do aborto clandestino, abre as portas ao aborto livre o que vai claramente ao contrário dos princípios dos direitos humanos, direito à vida, etc.

Os idealistas dizem que existem formas melhores de resolver o problema do aborto que consiste em prevenir a gravidez indesejada (sobretudo a gravidez juvenil), e isso faz-se trabalhando a montante e na prevenção e não a juzante (i.e. na liberalização do acto). Dizem também que a liberalização é a solução fácil (pragmatica diriam os outros) e que uma sociedade moderna como a nossa deveria encontrar outras vias de resolver a questão que não passasse por retirar o direito à vida aos bébés.

Simplisticamente é assim que avalio a situação e a posição de ambos os lados.

Acho que os dois lados têm pontos válidos. Mas agora qual a via a adoptar ?

Pessoalemnte, e juntando a minha visão cínica da situação, acho que a visão idealista é a correcta, mas também receio bem que nenhum estado (e respectivo governo do tempo) tem tempo, recursos e vontade de apostar numa resolução do problema a longo prazo, pois como é evidente não lhe traz nenhum retorno político e só requer investimento de recursos.

Acho ainda que a sociedade moderna já não tem "paciencia" para optar pelo "do the right thing", e cada vez mais deseja ver os problema resolvidos de "imediato" (a gratificação imediata) mesmo que isso traga alguns custos, e mesmo que isso implique o abandonar de alguns princípios...